segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Candidatura avulsa é a solução?



Em meio a toda crise que o mundo político está passando está difícil de encontrar algum partido ou algum político que consiga se salvar desse mar de corrupção, e com a aproximação das eleições começam a surgir nomes que já são velhos conhecidos do eleitor, algumas opções novas e os candidatos sem partido que voltam a ganhar força no cenário político.
Seria esse a solução para uma das maiores crises de representatividade política que o Brasil enfrenta? Será que um candidato sem partido, sem verba do fundo partidário conseguiria fazer uma campanha competitiva e se eleger? Ou melhor será que o STF vai deixar que essas pessoas sejam candidatas?
O assunto será julgado nessa quarta feira no STF e enquanto isso várias pessoas ainda sonham e aguardam ansiosas pela possibilidade de poder ser um político sem partido. Mas quais são as vantagens e desvantagens que isso pode proporcionar?
Um representante político sem partido é livre para tratar dos diversos assuntos que passarem pela sua mão da maneira como bem entender, ele não sofrerá pressão e nem punição partidária caso vote contra a vontade de um determinado partido. Essa liberdade é uma das coisas que mais podem ser atrativas nos dias de hoje, até porque quase todos os partidos se envolveram de alguma forma na corrupção e poder tomar decisões sem depender deles é uma grande vantagem.
Outra vantagem seria que essas pessoas que se candidatam sem partido estão se lançando por realmente acreditarem que podem fazer algo para melhorar ou no minimo mudar a situação da população de sua cidade ou do país como um todo, ao contrário de políticos antigos que já consideram a política como um negócio e se candidatam para escapar de punições na justiça ou apenas para ter mais lucro.
Mas nem tudo é vantagem, existem alguns riscos como por exemplo a inconstância do ser humano, que sem ter um partido "um chefe" para guiar pode acabar fazendo coisas que beneficiam apenas a ele sem pensar na população e caro tem também a inexpressividade, poucas pessoas conseguiriam se eleger sem partido e essas pessoas seriam engolidas pelos partidos políticos que não deixariam que os sem partido fizessem nada e não tivessem destaque para que não voltassem a ser eleitos nas próximas eleições.
É difícil saber o que vai acontecer, mas no meio de toda essa especulação e dessas teorias surge uma nova opção que deve ser considerada com muita seriedade pela justiça e pela população como uma das saídas para crise que o Brasil vem enfrentado.

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