segunda-feira, 18 de setembro de 2017
A bola da vez
Raquel Dodge assumiu a PGR no lugar de Rogrigo Janot e se tornou o centro das atenções do mundo político, dos delatores, do Ministério Público e junto com ela veio uma aura de incertezas e duvidas.
Que a Lava Jato irá continuar é fato notório independentemente da pessoa que assumisse o cargo, mas ela pode continuar como está, ser incentivada e se tornar mais eficiente ou então ter o seu trabalho dificultado e acabar se tornando apenas mais uma operação da Polícia Federal.
Qual será o posicionamento de Dodge com relação a Lava Jato? Ela irá investigar a todos os denunciados ou se tornará uma "engavetadora geral da república"? Essas perguntas só o tempo poderá responder, mas é fato que ela chega em um momento extremamente conturbado onde vários políticos estão sendo investigados e delações chave como a de Palocci e Eduardo Cunha estão sendo negociadas e ela precisará de muita força e frieza para dar prosseguimento a esses atos.
Vários dos políticos investigados estão contentes com a saída de Janot. Não sei se já sabendo que encontraram vida fácil, ou se simplesmente por ter saído um "inimigo" de um cargo crucial como é a Procuradoria Geral da República. Mas hoje cabe a nós acompanhar todos os atos de Raquel Dodge no cargo, cobrar quando for necessário e acreditar que ela pode dar andamento as investigações, punir os culpados e mesmo que de maneira discreta aumentar a esperança de um futuro melhor para o povo brasileiro.
Boa sorte Raquel, que você cumpra o que foi dito em seu discurso e não faça com que o povo brasileiro perca a fé em mais um importante órgão de fiscalização .
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