As eleições na França estão a pleno vapor e esse evento vem sendo divulgado na mídia com uma intensidade e um interesse que as vezes não é questionado o porque de tanta publicidade. Será medo da crise europeia se agravar? Medo da instabilidade da economia? Ou medo de que a direita ganhe ainda mais espaço na política mundial e mostre que realmente está ganhando força em todo mundo?
A resposta para todas essas perguntas é sim, mas cada resposta tem algo por trás dela que é bem interessante. Dependendo do presidente que vencer as eleições a França pode seguir o caminho do Reino Unido e adotar políticas para sair do Bloco da União Europeia e a saída de mais um grande país do bloco poderia causar um colapso ainda maior do que já está ocorrendo na Europa não só economicamente, mas também em relação a imigração.
A crise do bloco afetaria a economia de forma mundial, como já está afetando. Pode ser dito que não afeta em cheio todos os países e que alguns países tendem a crescer quando ocorre crise em outros, mas essa crise afeta a grande maioria dos países afinal quase todos tem algum tipo de negócio com a União Europeia.
Mas o terceiro motivo é um dos mais interessantes, o medo que toda a mídia e a esquerda tem de que a direita ganhe ainda mais destaque nos países de primeiro mundo tendo maior relevância mundial. A esquerda sabe que está perdendo espaço em todo o mundo e sabe que só vai conseguir se manter em países onde ditaduras são impostas ( se bem que até nesses países ela está caindo).
Esse medo é justificável pois com a perda de espaço da esquerda o centro e a direita tendem a ocupar esse espaço e quem ocupou o poder por tanto tempo das mais variadas formas não quer perder ele.
As eleições na França são um marco não só para o ano de 2017, mas para o mundo e deve ser tratada com a magnitude que esse evento tem.
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