sábado, 24 de dezembro de 2016

Em que Brasil eu quero viver - Soluções para a corrupção



No último texto falamos sobre um dos maiores maus que vem prejudicando o desenvolvimento do país, mas será que essa vai ser a realidade pra sempre? Existem soluções para a corrupção? É sobre esse tema que vamos tratar nesse texto.
Vamos começar falando que essa vai ser a realidade do Brasil enquanto nós deixarmos que ela continue assim. Nós somos parte do problema, mas a solução também parte de nós enquanto continuarmos assentados achando tudo isso normal e que não temos nada haver com o problema ele vai continuar. Mas como devemos agir? O que podemos fazer?
Para começo de conversa nós já aprendemos que os políticos tem medo de gente na rua e que se nos mobilizarmos por causas certas e para o bem geral do país as pessoas compram a causa e se juntam a luta sem bandeiras ideológicas, sem partidos e são essas as manifestações que surtem efeito.
Mas existem mais coisas que podem ser feitas não só por nós, mas que podemos exigir que os políticos que colocamos lá façam como, por exemplo:
Mudar as leis, que são permissivas - A legislação brasileira dificulta o combate à corrupção e, em alguns casos, até a estimula. Os crimes praticados por corruptos e corruptores têm punições leves. Quem frauda uma concorrência pública, por exemplo, pode ser multado e permanecer preso, em regime aberto, por um período de dois a quatro anos. Já para um roubo comum, a punição varia de quatro a dez anos de detenção, em regime fechado.
Reduzir o número de cargos comissionados - O governo federal tem quase o dobro de funcionários comissionados (20.420) do que a soma de EUA (9.000), Alemanha (500), França (500) e Inglaterra (300). Só no governo do Paraná são outros 3,6 mil e na, prefeitura de Curitiba, 458. A quantidade exagerada de pessoas que estão no serviço público por indicação política, sem prestar concurso, estimula a troca de favores e a proliferação de funcionários fantasmas.
Aumentar a transparência no poder público - Os brasileiros, em geral, têm dificuldade para obter informações no poder público. A maioria dos órgãos estatais, por exemplo, simplesmente ignora a internet como instrumento de divulgação de informações. É o caso, por exemplo, de 377 das 399 câmaras de vereadores do Paraná, além da Assembleia Legislativa do estado. “A transparência é indiscutivelmente o maior inimigo da corrupção. Muitos políticos sabem disso e, por isso, têm tanto medo de divulgá-las”, afirma o diretor da ONG Contas Abertas, Gil Castelo Branco. A entidade tem apenas três anos e, juntamente com a Transparência Brasil, é uma das poucas especializadas na divulgação dos gastos públicos.
Agilizar a Justiça - A estrutura da Justiça brasileira evoluiu pouco nos últimos anos – em virtude, principalmente, de déficits orçamentários – e não tem conseguido acompanhar o aumento no número de processos. “A carência de estrutura reflete na demora dos julgamentos, que acabam caindo na impunidade. Isso incentiva ainda mais a corrupção”, diz o advogado Fernando Gustavo Knoerr.
Deixar o “jeitinho brasileiro” de lado - O famoso “jeitinho brasileiro” surgiu de maneira positiva, como uma forma de o povo se adaptar às dezenas de situações adversas do país. Porém, ele passou a ser usado com outros fins, para se conseguir vantagens pessoais, passando por cima das leis. Para o promotor de Justiça Mateus Bertoncini, o “jeitinho” carrega forte individualismo e ausência de consciência coletiva, que podem derivar para atos ilícitos e corrupção. O cientista político Carlos Luiz Strapazzon, do Unicuritiba, destaca ainda que não existem corruptos sem corruptores e, portanto, parte da sociedade também está envolvida em atos ilícitos ligados ao poder público. Portanto, investir na educação – sobretudo das crianças – é o caminho para mudar essa mentalidade.
Estimular a participação do brasileiro na política - O brasileiro tem uma tendência a não se envolver nos assuntos públicos, fruto do paternalismo herdado das origens ibéricas do país. “O Estado sempre foi visto como o provedor da população, como um organismo dissociado do cidadão comum”, diz o escritor Laurentino Gomes, autor do livro 1808, que narra à chegada da família real portuguesa ao Brasil. Duzentos anos depois, a falta de envolvimento da sociedade ainda é um dos principais problemas do combate à corrupção. “Estamos falando de uma cruzada cívica. Se o povo não denunciar, se não deixar de lado atitudes consideradas banais como comprar produtos piratas, a corrupção vai vencer”, avalia o presidente da Comissão Especial de Combate à Corrupção da Ordem dos Advogados do Brasil, Amauri Serralvo.
Existe um ponto que também é muito importante que podemos fazer que é pesquisar, escolher bem os políticos em quem vamos votar e não votar no primeiro que aparecer ou em quem oferecer uma certa vantagem para você em troca do seu voto.




O Brasil tem jeito sim e nós podemos mudar essa realidade basta querer lutar pelo nosso país e para que ele assuma a grandeza que ele sempre teve desde o começo.

Obs: A maioria das soluções para a corrupção foram tiradas dessa reportagem : http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/10-ideias-para-combater-a-corrupcao-bgnowijtfwi5vmgdxn5k2cdvy

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