quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Retrospectiva política 2016



Com mais um ano se acabando nada melhor do que rever tudo que aconteceu de importante no mundo político no ano de 2016. Para o bem ou para o mal muitas coisas agitaram a política não só no Brasil como no mundo inteiro e devemos aprender muito com esses fatos, repetir e melhorar os acertos e corrigir os erros para que eles não ocorram de novo. Sem mais delongas vamos aos fatos:
Não podemos começar sem falar do impeachment, mas antes dele acontecer o STF valida rito do impeachment: Uma das primeiras medidas polêmicas do ano foi tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com o processo de impeachment de Dilma já em curso na Câmara dos Deputados, a Corte se juntou e validou a definição das regras do rito e pavimentou o caminho para a aprovação na Câmara em abril.
O cenário continuou muito conturbado e chegamos aos vazamentos telefônicos "Tchau, querida": Gerou polêmica, também, uma gravação telefônica divulgada entre Dilma e Lula, poucas horas depois do anúncio do ex-presidente na Casa Civil. No áudio, Dilma avisa que "Bessias" está indo entregar um "papel". A despedida de Lula gerou memes: "Tchau, querida".
Finalmente na votação do processo de impeachment quando as coisas pareciam se acalmar ocorre Baixaria na votação da Câmara: Por 367 votos, os deputados aprovaram o impeachment de Dilma, que foi ao Senado Federal. Mas o que marcou a votação do dia 17 de abril foi o nível das declarações dos parlamentares. A maioria justificou o voto pela família, por Deus, pelo povo, etc, e "ignorou" os reais motivos da denúncia contra a presidente. Teve até troca de cuspes: Jean Wyllys acertou o polêmico Jair Bolsonaro, que foi defendido pelo filho Eduardo.
Depois dessa votação o país ficou completamente sem rumo por algum tempo Três presidentes no mesmo dia: Parece até mentira, mas o Brasil chegou a ter três presidentes no mesmo dia. No dia 31 de agosto, Dilma amanheceu no cargo, mas foi deposta horas após. Temer assumiu, mas viajou à China e Rodrigo Maia, novo presidente da Câmara, herdou o cargo.
Mas já falamos muito do Brasil vamos citar um pouco o que ocorreu no mundo. Não tem como começar a falar do mundo sem citar o Surto de Zika Em janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) enquadrou pela primeira vez o vírus Zika como emergência sanitária mundial. Os resultados dessa emergência foram sentidos com força em todo o mundo: estima-se que de 3 a 4 milhões de pessoas contraíram a infeção em 2016.
Outro importante acontecimento foi a Visita de Obama a Cuba O ano de 2016 também foi marcado por conquistas positivas: em março, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama viajou para Cuba, consolidando um novo momento na relação diplomática entre os países. Há 88 anos um líder americano não pisava na ilha, devido aos embargos econômicos e diplomáticos estabelecidos após a revolução comunista de 1959. Apesar das negociações ainda estarem em andamento, Cuba já obteve trocas econômicas e humanas com os EUA. O acordo liberou voos comerciais americanos para a ilha, flexibilizou o envio de remessas ao país e removeu barreiras para os negócios. A atitude de Obama selou a reaproximação, é verdade, mas, agora, o mundo observará se Trump manterá os compromissos assumidos.
Assinatura do Acordo de Paris Em abril, um número recorde de países, incluindo EUA e China, os maiores poluentes do mundo, assinaram um histórico acordo para desacelerar o aquecimento global. Ao todo, 175 países se comprometeram a adotar medidas para manter o aumento da temperatura abaixo dos 2ºC, meta proposta pelos especialistas. O acordo entrou em vigor no dia 4 de novembro para 95 países que já ratificaram o documento.
Vitória do Brexit Nem os britânicos e nem a União Europeia (UE) esquecerão 2016. Pela primeira vez na história da UE, um país decidiu deixar o bloco. Essa saída foi aprovada por 52% dos eleitores.  Horas depois do resultado e após se ver derrotado, o então primeiro-ministro David Cameron, anunciou sua renúncia. Agora, o Reino Unido deve criar restrições a imigrantes e exercer uma política econômica totalmente independente da UE. As negociações, no entanto, ainda estão em andamento e podem se arrastar por 18 meses.
Morte de Fidel Castro Aos 90 anos, o líder da Revolução Cubana de 1959, Fidel Castro, faleceu. Desde 2006 ele enfrentava diversos problemas de saúde e já não era mais presidente de Cuba. Sua morte, no entanto, não implicou em consequências imediatas, já que o futuro do país não está mais em suas mãos, mas sim de seu irmão Raúl Castro, que é o atual presidente de Cuba. Foi, no entanto, um momento histórico para a relação da ilha com o mundo.
Não podemos deixar de citar a Eleição de Donald Trump De longe o acontecimento mais comentado de 2016 foi a eleição de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos. O sucessor de Barack Obama contrariou todas as expectativas e superou sua rival democrata Hillary Clinton. Sua campanha foi marcada por polêmicas e, até o momento do resultado, o país estava dividido sobre quem seria o melhor nome para liderar uma das maiores potências do mundo.O 45º presidente americano toma posse no dia 20 de janeiro de 2017. Até lá, ficam as expectativas acerca de como, afinal, será o seu governo.
Esses foram alguns dos acontecimentos, mas e pra você caro leitor qual foi o acontecimento que mais marcou o ano de 2016 no mundo político?

Espero que 2017 seja um ano melhor para o Brasil e para todo o mundo não só na questão política, mas em todas as áreas. Feliz 2017 antecipado e um ótimo ano para você também leitor. Ano que vem virão mais textos e com certeza mais acontecimentos que impactarão a vida de todos nós que estejamos preparados para tudo o que acontecer e que possamos tirar o melhor de cada situação.

sábado, 24 de dezembro de 2016

Em que Brasil eu quero viver - Soluções para a corrupção



No último texto falamos sobre um dos maiores maus que vem prejudicando o desenvolvimento do país, mas será que essa vai ser a realidade pra sempre? Existem soluções para a corrupção? É sobre esse tema que vamos tratar nesse texto.
Vamos começar falando que essa vai ser a realidade do Brasil enquanto nós deixarmos que ela continue assim. Nós somos parte do problema, mas a solução também parte de nós enquanto continuarmos assentados achando tudo isso normal e que não temos nada haver com o problema ele vai continuar. Mas como devemos agir? O que podemos fazer?
Para começo de conversa nós já aprendemos que os políticos tem medo de gente na rua e que se nos mobilizarmos por causas certas e para o bem geral do país as pessoas compram a causa e se juntam a luta sem bandeiras ideológicas, sem partidos e são essas as manifestações que surtem efeito.
Mas existem mais coisas que podem ser feitas não só por nós, mas que podemos exigir que os políticos que colocamos lá façam como, por exemplo:
Mudar as leis, que são permissivas - A legislação brasileira dificulta o combate à corrupção e, em alguns casos, até a estimula. Os crimes praticados por corruptos e corruptores têm punições leves. Quem frauda uma concorrência pública, por exemplo, pode ser multado e permanecer preso, em regime aberto, por um período de dois a quatro anos. Já para um roubo comum, a punição varia de quatro a dez anos de detenção, em regime fechado.
Reduzir o número de cargos comissionados - O governo federal tem quase o dobro de funcionários comissionados (20.420) do que a soma de EUA (9.000), Alemanha (500), França (500) e Inglaterra (300). Só no governo do Paraná são outros 3,6 mil e na, prefeitura de Curitiba, 458. A quantidade exagerada de pessoas que estão no serviço público por indicação política, sem prestar concurso, estimula a troca de favores e a proliferação de funcionários fantasmas.
Aumentar a transparência no poder público - Os brasileiros, em geral, têm dificuldade para obter informações no poder público. A maioria dos órgãos estatais, por exemplo, simplesmente ignora a internet como instrumento de divulgação de informações. É o caso, por exemplo, de 377 das 399 câmaras de vereadores do Paraná, além da Assembleia Legislativa do estado. “A transparência é indiscutivelmente o maior inimigo da corrupção. Muitos políticos sabem disso e, por isso, têm tanto medo de divulgá-las”, afirma o diretor da ONG Contas Abertas, Gil Castelo Branco. A entidade tem apenas três anos e, juntamente com a Transparência Brasil, é uma das poucas especializadas na divulgação dos gastos públicos.
Agilizar a Justiça - A estrutura da Justiça brasileira evoluiu pouco nos últimos anos – em virtude, principalmente, de déficits orçamentários – e não tem conseguido acompanhar o aumento no número de processos. “A carência de estrutura reflete na demora dos julgamentos, que acabam caindo na impunidade. Isso incentiva ainda mais a corrupção”, diz o advogado Fernando Gustavo Knoerr.
Deixar o “jeitinho brasileiro” de lado - O famoso “jeitinho brasileiro” surgiu de maneira positiva, como uma forma de o povo se adaptar às dezenas de situações adversas do país. Porém, ele passou a ser usado com outros fins, para se conseguir vantagens pessoais, passando por cima das leis. Para o promotor de Justiça Mateus Bertoncini, o “jeitinho” carrega forte individualismo e ausência de consciência coletiva, que podem derivar para atos ilícitos e corrupção. O cientista político Carlos Luiz Strapazzon, do Unicuritiba, destaca ainda que não existem corruptos sem corruptores e, portanto, parte da sociedade também está envolvida em atos ilícitos ligados ao poder público. Portanto, investir na educação – sobretudo das crianças – é o caminho para mudar essa mentalidade.
Estimular a participação do brasileiro na política - O brasileiro tem uma tendência a não se envolver nos assuntos públicos, fruto do paternalismo herdado das origens ibéricas do país. “O Estado sempre foi visto como o provedor da população, como um organismo dissociado do cidadão comum”, diz o escritor Laurentino Gomes, autor do livro 1808, que narra à chegada da família real portuguesa ao Brasil. Duzentos anos depois, a falta de envolvimento da sociedade ainda é um dos principais problemas do combate à corrupção. “Estamos falando de uma cruzada cívica. Se o povo não denunciar, se não deixar de lado atitudes consideradas banais como comprar produtos piratas, a corrupção vai vencer”, avalia o presidente da Comissão Especial de Combate à Corrupção da Ordem dos Advogados do Brasil, Amauri Serralvo.
Existe um ponto que também é muito importante que podemos fazer que é pesquisar, escolher bem os políticos em quem vamos votar e não votar no primeiro que aparecer ou em quem oferecer uma certa vantagem para você em troca do seu voto.




O Brasil tem jeito sim e nós podemos mudar essa realidade basta querer lutar pelo nosso país e para que ele assuma a grandeza que ele sempre teve desde o começo.

Obs: A maioria das soluções para a corrupção foram tiradas dessa reportagem : http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/10-ideias-para-combater-a-corrupcao-bgnowijtfwi5vmgdxn5k2cdvy

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Em que Brasil eu quero viver? - Corrupção

E então se fez as perguntas do texto anterior? Baseado em algumas conversas, respostas obtidas e em algumas pesquisas que já foram feitas com a população brasileira separamos alguns problemas que o nosso País tem enfrentado para tratarmos nessa série e hoje vamos falar sobre a corrupção.
Antes de tratar sobre um tema tão complexo e tão falado na atualidade vamos trabalhar um pouco o conceito de corrupção, corrupto e corruptor.
Corrupção é: o efeito ou ato de corromper alguém ou algo, com a finalidade de obter vantagens em relação aos outros por meios considerados ilegais ou ilícitos.
Corrupto é: Algo ou alguém que se comporta de modo desonesto, de maneira egoísta; normalmente, refere-se aos que estão em cargos públicos e prejudicam a nação, o povo.
Corruptor é: Aquele que pratica a ação inicial de corromper. Esse ato é derivado da palavra em latim corruptus, que significa tornar podre.



Não tem muito o que se falar depois de ver esse vídeo mas, agora que já sabemos sobre o que estamos falando é mais fácil poder continuar a ideia. Desde que o mundo é mundo a corrupção existe, há relatos de que nos povos mais antigos já existia desvio de impostos entre outras práticas de corrupção praticadas por parte do Governo e da população.
Isso pode ter um tom um pouco desanimador, mas nos leva a questionamentos interessantes. O que leva a pessoa a se corromper? Todos que detém o poder são corruptos? Isso que está acontecendo é normal?
Para responder essas perguntas vamos ter que olhar para a situação de uma forma um pouco mais profunda do que atacar um determinado partido, ou uma ideologia que tenha trilhado seus passos no trilho da corrupção. Vamos tentar entender um pouco a nossa participação no cenário atual.
A população é a raiz desse problema. Não estou aqui dizendo que você é corrupto ou não é, mas a partir do momento que elegemos pessoas que sabemos que são corruptas, que consideramos um bom político a pessoa que “rouba, mas faz” e que as vezes até fingimos que a corrupção não existe estamos não só deixando a coisa acontecer como estamos incentivando que ela ocorra.
Mas olhando agora para a corrupção em si, ela tem dois participes o corrupto e o corruptor e se olharmos bem vamos ver que a mesma pessoa que se corrompe é a que faz a lei que pune a corrupção e a que julga determinados casos quando esse crime é cometido. É uma situação um tanto quanto cômoda saber que quando você cometer o crime de corrupção seus colegas que também cometem esse mesmo crime vão “julgar” e “punir” você né?
Ao falar do corruptor a coisa fica ainda mais feia. A grande maioria das vezes o corruptor financiou o político durante sua campanha para ser eleito em troca de favores, ou seja, a pessoa que vai auferir lucros superfaturando obras e serviços é quase como um patrocinador da pessoa que devia evitar que a corrupção ocorresse…

Isso tudo parece uma grande bola de neve né? Às vezes as pessoas tratam como um problema simples, mas acabamos de ver que ele não é tão simples assim... Mas será que todo político é corrupto? Existe solução para esse problema? Vamos tratar sobre esse tema no próximo texto.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Em que Brasil eu quero viver?

Em tempos de crise acho que essa pergunta vem sendo pouco feita. Pra você qual é o Governo ideal? Um Governo que prese pelo social e esqueça das outras áreas, ou que prese pela economia e se esqueça da saúde, ou um Governo equilibrado? O que nós esperamos dos nossos governantes?
Ultimamente venho observando a atual política brasileira, não só em nível nacional, mas em todos os níveis e vendo que existe uma grande distância entre o que os governantes fazem e o que a população que os elegeu realmente quer e precisa que seja feito.
Muito dessa distância é culpa da população que não sabe o que realmente quer e quando uma pessoa não sabe o quer qualquer lugar onde ela chegar está de bom tamanho. Já passou a hora de sair dessa ignorância, desse mundinho pequeno e individualista e começar a pensar: o que queremos para o Brasil?
Com certeza todos que estão lendo vão falar que querem mais saúde, educação, segurança... Mas isso tudo é muito genérico e se for para ser assim podemos considerar que esses desejos da sociedade estão sendo contemplados pela política, mesmo que muito mal mas estão sendo atendidos.
Largando um pouco essa visão simples do que queremos vamos levantar alguns questionamentos que tentaremos responder nos próximos textos: O que podemos fazer para conseguirmos isso? Qual seria o caminho ideal para atingirmos esse objetivo? Até onde estamos dispostos a vestir a camisa e lutar pelo nosso país?
Tentaremos responder essa e várias outras perguntas nessa série de textos abordando um pouco mais sobre o Brasil. Para terminar esse texto peço uma pequena reflexão. Pergunte a si mesmo quais são os maiores problemas enfrentados pelo Brasil? Quais seriam as soluções pra esses problemas? Em que Brasil eu quero viver?
Ao fazer essas perguntas responda nos comentários, vamos trabalhar juntos para ter um Brasil melhor.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Uma chance que podemos não ter de novo



A direita no Brasil e no mundo inteiro vem ganhando um espaço e uma mídia que não se vê a muito tempo. A toda hora sites de notícias, blogs, programas de TV estão falando da direita, pro bem ou pro mal conquistamos um espaço importante nos dias atuais. Mas o que fazer com esse espaço? Como agir agora que a esquerda está fragilizada?
Podemos agir de duas formas continuarmos fechados em nossos grupos rindo dos fracassos dos esquerdistas e fazendo planos para um futuro que só acontecerá se conseguirmos mobilizar boa parte das pessoas que ficaram "sem partido" depois da queda do PT, deixando que essas pessoas se filiem a uma "nova esquerda" e perdendo mais uma vez a chance de sermos ampla maioria em todos os espaços possíveis.
Ou podemos começar a divulgar nossa ideologia nos centros acadêmicos, a fazer a diferença no cenário político e ganharmos assim ainda mais espaço e mais pessoas para que nas eleições futuras consigamos ainda mais políticos eleitos e possamos começar a mudar o país.
Os esquerdistas sempre vão existir, mas nos dias atuais tudo que eles estão tentando e tudo que eles estão planejando está dando errado. Seus ícones estão sendo presos, seus atos estão completamente esvaziados e o máximo que estão conseguindo fazer é quebrar um vidro de banco ou virar um carro gerando ainda mais raiva da população brasileira.
É nessas horas que deve aparecer um novo caminho, uma nova ideia, um novo ponto de vista. Pois se não surgir com o tempo as pessoas vão acabar voltando para a esquerda e continuaremos a ser os "radicais de direita".
O que venho propor nesse texto não é nada muito complicado, não é nada utópico, não estou falando para você sair sozinho na rua, escola ou faculdade falando de ideias políticas e até mesmo se expondo a situações desnecessárias. A ideia é bem simples, sabe aquele seu amigo que desacreditou da política, aquele seu colega que anulou o voto nessas eleições... Apresente a ele os ideais da direita, seus pensamentos, o que a direita é de verdade. (claro que para isso vai ser necessário muito mais do que memes e videos do Bolsonaro) é necessário estudar, ter suas raízes firmadas, saber o que realmente é ser uma pessoa de direita e mostrar isso para as outras pessoas.
Essa é uma chance que podemos não ter de novo. O que você vai fazer com ela?