quinta-feira, 18 de maio de 2017

Porque a crise no Brasil está longe de acabar



Muito tem se falado da crise política, econômica e moral enfrentada no Brasil, porém quando tratamos desse tema abordamos a maioria das vezes na esfera federal, colocamos a culpa no Presidente da República, no Congresso Nacional e realmente eles tem uma grande parcela de culpa nessa crise, mas eles não podem carregar essa culpa sozinhos, esse problema é bem mais profundo do que aparenta ser e dará muito trabalho para ser solucionado.
Para explicar sobre o que estamos falando vamos utilizar dois estados que estão em estado de calamidade financeira e quase sempre ganham os holofotes quando o assunto é corrupção (Minas Gerais e Rio de Janeiro).
Os dois estados estão em uma profunda crise financeira, o que tem prejudicado e muito os serviços prestados pelos mesmos e isso acaba afetando também os municípios, pois a maioria deles dependem da verba estadual para poder prestar os serviços básicos com um minimo de qualidade. Mas como eles chegaram a esse ponto?
Essa resposta é bem fácil: vários anos de uma administração fraca + falta de compromisso com as reais necessidades dos estados + falta de investimento nos setores certos e é claro que não poderia ficar de fora a corrupção.
Os dois estados tiveram ou estão tendo suas principais figuras políticas sendo presas, investigadas, acusadas de participarem de tudo que é tipo de corrupção possível. Citando alguns nomes temos por exemplo o de Eduardo Cunha, Sérgio Cabral, Aécio Neves, Fernando Pimentel...
Enquanto tivermos esse tipo de gente administrando nossos estados e cidades o país não vai sair da crise, afinal ele entrou como um todo e tem que sair como um todo. Não tem como você recuperar uma parte do país e deixar os outros estados em crise quase sendo destruídos.
O problema no Brasil não começa lá em cima, ele começa nas bases nos municípios, nos estados e ele vai começar a ser solucionado através das bases. Quando a mudança começar a ocorrer na base quem está lá em cima será obrigado a mudar também ou perderá o seu lugar na política.

Nenhum comentário:

Postar um comentário